segunda-feira, fevereiro 04, 2008

Pedras da Rua..

Janelas do meu quarto branco
Abertas de par em par, acenam
a quem vêem passar.. trateiam
ás flores, a cor do seu pranto.

Invocam às pedras se te conhecem!
Tu, que as pisas noite e dia.
Semeando a terra dura e fria
das raízes que em ti padecem.

Janelas do teu quarto absorto
tão diferentes das minhas!
Fechadas para o Mundo as tinhas
Velha nostalgia.. poema morto.

E choram prostradas as pedras mendigas.
Lânguidas, vestidas de musgo Outonal
Princesas sem ouro, encanto celestial
filhas de um sonho na noite perdidas.

Alexandra.