segunda-feira, maio 11, 2009

Saudade!

Saudade.. de um dia ver o teu olhar
que me tocava como se mãos tivesse.
Das palavras beijadas lascivamente
(como se boca tivessem...).

Saudade do teu amargo veneno quão
docemente me inundava os sentidos.
Querer-te para sempre, é pedir muito!
Perder-te eternamente seria o fim
de todas as histórias esculpidas noite
após noite no tecido da minha pele.

Saudade.. que o tempo ensinou
cruelmente a viver na solidão
num gigantesco mar de Memórias!

Alexandra.