
Abertas de par em par, acenam
a quem vêem passar.. trateiam
ás flores, a cor do seu pranto.
Invocam às pedras se te conhecem!
Tu, que as pisas noite e dia.
Semeando a terra dura e fria
das raízes que em ti padecem.
Janelas do teu quarto absorto
tão diferentes das minhas!
Fechadas para o Mundo as tinhas
Velha nostalgia.. poema morto.
E choram prostradas as pedras mendigas.
Lânguidas, vestidas de musgo Outonal
Princesas sem ouro, encanto celestial
filhas de um sonho na noite perdidas.
Alexandra.