
No etéreo refúgio do teu corpo
pequenos silêncios cúmplices
escondiam-se sedentos, nas tuas mãos.
A noite fria, vestia-se de Outono!
Aromas intensos acariciavam as cores
de um sonho ausente.. esquecido.
Suavemente entre notas melodiosas
segredadas nas lágrimas embriagadas
caídas do teu rosto cândido e sereno!
Árvores despidas, agitadas pelo vento
murmuravam histórias mágicas, entre
sombras prateadas, tatuadas na noite
contemplativas à existência do teu Ser.
Alexandra.