Vem ter comigo esta noite!
Vem..
E traz contigo,
O poder de Perseus e o sorriso dos arcanjos.
Traz o pecado, os segredos,
a melodia..
e os sonetos em rima.
Nos lábios traz a sede e o sal.
E na pele a tempestade do mar!
Nas mãos..
a imensidão do deserto, e o perfume
casto dos campos em flor.
Vem antes do anoitecer!
Quando a melancolia pinta o céu de negro
e o sonho ainda é menino.
Quando as histórias são desfolhadas
de boca em boca, e adormecem no teu beijo.
Alexandra.
domingo, junho 19, 2011
segunda-feira, maio 02, 2011
Beija-me..
Beija-me!
Porque sim, porque sinto falta de ti
falta da tua boca
falta do teu sabor.
Beija... beija-me muito!
Desperta o desejo adormecido
e o perfume da paixão!
Beija-me,
como se fosse a última vez.
Bebe do sal,
que me envenena a pele..
Como quem mata a sede
e embriaga os sentidos!
Beija-me lascivamente
no segredo da noite
que se veste de púrpura.
Sim, beija-me
apenas porque o vento sopra
umas vezes suave
outras como ele quer
e... o tempo não pára!
Alexandra.
Porque sim, porque sinto falta de ti
falta da tua boca
falta do teu sabor.
Beija... beija-me muito!
Desperta o desejo adormecido
e o perfume da paixão!
Beija-me,
como se fosse a última vez.
Bebe do sal,
que me envenena a pele..
Como quem mata a sede
e embriaga os sentidos!
Beija-me lascivamente
no segredo da noite
que se veste de púrpura.
Sim, beija-me
apenas porque o vento sopra
umas vezes suave
outras como ele quer
e... o tempo não pára!
Alexandra.
sexta-feira, dezembro 10, 2010
Sentidos Ocultos..
As estrelas recolheram solitárias
e a Lua lasciva deitou-se no Mar.
O Mar que só ela serenava..
Confidente dos seus mistérios!
A brisa da noite dançava ociosa
e cores irisadas riscavam o Céu
num misto de sabores agridoce
despidos na penumbra do teu corpo.
Cheiravam a saudade..
Saudade de quem te contempla
na infinita ausência de um abraço.
Sabiam a volúpia!
Volúpia minha, que em Ti se perde
por recantos soletrados na tua boca.
Sabiam a desejo!
Desejo de quem vive na tua pele
suspiro da noite, a fogo esculpida!
Alexandra.
e a Lua lasciva deitou-se no Mar.
O Mar que só ela serenava..
Confidente dos seus mistérios!
A brisa da noite dançava ociosa
e cores irisadas riscavam o Céu
num misto de sabores agridoce
despidos na penumbra do teu corpo.
Cheiravam a saudade..
Saudade de quem te contempla
na infinita ausência de um abraço.
Sabiam a volúpia!
Volúpia minha, que em Ti se perde
por recantos soletrados na tua boca.
Sabiam a desejo!
Desejo de quem vive na tua pele
suspiro da noite, a fogo esculpida!
Alexandra.
segunda-feira, agosto 23, 2010
No Sonho..
Entre os meus olhos e o sono,
entre o momento e o sonho
Realidade efémera, abandono,
em vidas paralelas me disponho.
Enlaces irreais quão fragilmente
renascidos a cada prazer sombrio.
Dorso do meu éden perdido,
desfolhado em ti secretamente.
No êxtase da noite, utopias mirradas
voam na sede de pequenos nadas!
Das mil e uma batalhas, és guerreiro imortal.
Memória sem rosto... meu anjo fatal!
E assim todas as histórias são minhas!
No seio da noite talhadas.
Ergo castelos, derrubo muralhas.
Grandiosas, como estrelas meninas.
Alexandra.
entre o momento e o sonho
Realidade efémera, abandono,
em vidas paralelas me disponho.
Enlaces irreais quão fragilmente
renascidos a cada prazer sombrio.
Dorso do meu éden perdido,
desfolhado em ti secretamente.
No êxtase da noite, utopias mirradas
voam na sede de pequenos nadas!
Das mil e uma batalhas, és guerreiro imortal.
Memória sem rosto... meu anjo fatal!
E assim todas as histórias são minhas!
No seio da noite talhadas.
Ergo castelos, derrubo muralhas.
Grandiosas, como estrelas meninas.
Alexandra.
terça-feira, junho 29, 2010
Estranhamente..
Estranhamente me estranho...!
Os dias correm devagar
e as noites nascem tardias.
Plácida canta a neblina
perdida no seu encanto
murmurando às pedras da rua
se te viram passar!
Nesta terra nua...
que não é minha nem tua
a noite cria nome de Mulher
diáfana volúpia do verbo Ser
no tactear de cada despertar!
Tu que me enches de Vida.
Alexandra.
Os dias correm devagar
e as noites nascem tardias.
Plácida canta a neblina
perdida no seu encanto
murmurando às pedras da rua
se te viram passar!
Nesta terra nua...
que não é minha nem tua
a noite cria nome de Mulher
diáfana volúpia do verbo Ser
no tactear de cada despertar!
Tu que me enches de Vida.
Alexandra.
quarta-feira, novembro 18, 2009
Fado meu...
Beija-me como se amanhã não houvesse!
Depois,
Encosta a porta e deita-te comigo.
Colhe os segredos que semeaste
neste ventre de terra esquecida
quão subtilmente aprisionados na tua pele
Tu, que invades a minha Lua
meu doce pecado, eterno fado meu.
Partilha comigo o sonho de Morpheu
porque a noite é feitiço nos teus braços
(Desejo casto dos meus lábios..)
é perfume desfolhado de melodia
cinzelado docemente um dia.
Alexandra.
Depois,
Encosta a porta e deita-te comigo.
Colhe os segredos que semeaste
neste ventre de terra esquecida
quão subtilmente aprisionados na tua pele
Tu, que invades a minha Lua
meu doce pecado, eterno fado meu.
Partilha comigo o sonho de Morpheu
porque a noite é feitiço nos teus braços
(Desejo casto dos meus lábios..)
é perfume desfolhado de melodia
cinzelado docemente um dia.
Alexandra.
quarta-feira, julho 08, 2009
Faz Tempo..
Faz tempo que te foste embora.
Horas, dias, anos não sei!
Perdi-me no vazio infinito
que veste as minhas noites!
Fiquei eu..
e as memórias que um dia
embalaram o sonho.
Um sonho que também foi teu!
Por onde andas?
Que caminhos te vestem?
Ainda guardo o sabor das palavras
que me beijavam quando o Mundo
me virava as costas!
Guardo o perfume do teu corpo
que tão intensamente
as minhas mãos ansiavam!
Abraço-te ontem e hoje
num sorriso que esmorece
porque tudo isto és tu!
Amanhã?
Amanhã.. não sei.
Alexandra.
Horas, dias, anos não sei!
Perdi-me no vazio infinito
que veste as minhas noites!
Fiquei eu..
e as memórias que um dia
embalaram o sonho.
Um sonho que também foi teu!
Por onde andas?
Que caminhos te vestem?
Ainda guardo o sabor das palavras
que me beijavam quando o Mundo
me virava as costas!
Guardo o perfume do teu corpo
que tão intensamente
as minhas mãos ansiavam!
Abraço-te ontem e hoje
num sorriso que esmorece
porque tudo isto és tu!
Amanhã?
Amanhã.. não sei.
Alexandra.
segunda-feira, maio 11, 2009
Saudade!
Saudade.. de um dia ver o teu olhar
que me tocava como se mãos tivesse.
Das palavras beijadas lascivamente
(como se boca tivessem...).
Saudade do teu amargo veneno quão
docemente me inundava os sentidos.
Querer-te para sempre, é pedir muito!
Perder-te eternamente seria o fim
de todas as histórias esculpidas noite
após noite no tecido da minha pele.
Saudade.. que o tempo ensinou
cruelmente a viver na solidão
num gigantesco mar de Memórias!
Alexandra.
que me tocava como se mãos tivesse.
Das palavras beijadas lascivamente
(como se boca tivessem...).
Saudade do teu amargo veneno quão
docemente me inundava os sentidos.
Querer-te para sempre, é pedir muito!
Perder-te eternamente seria o fim
de todas as histórias esculpidas noite
após noite no tecido da minha pele.
Saudade.. que o tempo ensinou
cruelmente a viver na solidão
num gigantesco mar de Memórias!
Alexandra.
sexta-feira, fevereiro 27, 2009
Se...
Se me pusesse a pensar
em outros tempos passados
abraçaria o destino a caminhar
por esse Mundo, de rostos talhados.
Se me ponho a lamentar
de um ontem adormecido
lançado ao Mar a chorar
cruel anjo do céu caído.
Pudesse eu imaginar
o que é um hoje sem ti.
Nada nem ninguém! (Lembrar
às noites, porque te esqueci)!
Se o amanhã me sorrir
Pintar jardins no meu olhar
Beijar-me como quem bebe da Vida
Sentir estas palavras n'alma a rimar!
Alexandra.
em outros tempos passados
abraçaria o destino a caminhar
por esse Mundo, de rostos talhados.
Se me ponho a lamentar
de um ontem adormecido
lançado ao Mar a chorar
cruel anjo do céu caído.
Pudesse eu imaginar
o que é um hoje sem ti.
Nada nem ninguém! (Lembrar
às noites, porque te esqueci)!
Se o amanhã me sorrir
Pintar jardins no meu olhar
Beijar-me como quem bebe da Vida
Sentir estas palavras n'alma a rimar!
Alexandra.
domingo, dezembro 14, 2008
Cumplicidades..
Na cumplicidade... um gesto
entrega obsessiva de uma
realidade incompreendida!
Mergulhamos na escuridão
desafiamos o tempo
trocamos os dados
a um destino egoista
e poderoso!
Na simplicidade... um sentir
desejo efémero das tuas mãos!
Soltamos palavras
dissípamos distâncias!
Neste lugar feito por nós
fica a intensidade de um olhar
que tão timidamente nos invade.
Ficam as promessas de um depois
na sombra que nos une.
Alexandra.
entrega obsessiva de uma
realidade incompreendida!
Mergulhamos na escuridão
desafiamos o tempo
trocamos os dados
a um destino egoista
e poderoso!
Na simplicidade... um sentir
desejo efémero das tuas mãos!
Soltamos palavras
dissípamos distâncias!
Neste lugar feito por nós
fica a intensidade de um olhar
que tão timidamente nos invade.
Ficam as promessas de um depois
na sombra que nos une.
Alexandra.
quinta-feira, dezembro 11, 2008
De volta..
Após uma longa pausa..
aqui estou de novo para mais uma vez
tecer.. esculpir.. retalhar e dar
cor às palavras que pintam o meu Eu.
A todos que por aqui passaram, deixo
um sorriso do tamanho do Mundo.
Alexandra.
aqui estou de novo para mais uma vez
tecer.. esculpir.. retalhar e dar
cor às palavras que pintam o meu Eu.
A todos que por aqui passaram, deixo
um sorriso do tamanho do Mundo.
Alexandra.
segunda-feira, fevereiro 04, 2008
Pedras da Rua..
Janelas do meu quarto branco
Abertas de par em par, acenam
a quem vêem passar.. trateiam
ás flores, a cor do seu pranto.
Invocam às pedras se te conhecem!
Tu, que as pisas noite e dia.
Semeando a terra dura e fria
das raízes que em ti padecem.
Janelas do teu quarto absorto
tão diferentes das minhas!
Fechadas para o Mundo as tinhas
Velha nostalgia.. poema morto.
E choram prostradas as pedras mendigas.
Lânguidas, vestidas de musgo Outonal
Princesas sem ouro, encanto celestial
filhas de um sonho na noite perdidas.
Alexandra.
Abertas de par em par, acenam
a quem vêem passar.. trateiam
ás flores, a cor do seu pranto.
Invocam às pedras se te conhecem!
Tu, que as pisas noite e dia.
Semeando a terra dura e fria
das raízes que em ti padecem.
Janelas do teu quarto absorto
tão diferentes das minhas!
Fechadas para o Mundo as tinhas
Velha nostalgia.. poema morto.
E choram prostradas as pedras mendigas.
Lânguidas, vestidas de musgo Outonal
Princesas sem ouro, encanto celestial
filhas de um sonho na noite perdidas.
Alexandra.
segunda-feira, janeiro 28, 2008
Estrela poente..
Amanheceu, e tu não estavas!
A lua escondeu-se devagarinho
e o sol nasceu quando caminhavas.
Apenas a aragem soprava de mansinho.
Ainda sinto os teus passos.
Triste, amargo prenuncio em mim!
Mas porque tem de ser assim?
Nada sei, só a cor dos teus abraços.
Os rios correm em águas turvas.
E as árvores bravejam ao céu
o que a minha voz.. esqueceu.
Porque caminhos sombrios me procuras?
Vem antes que a noite se acalente.
E a tempestade celebre sua melodia.
Vem.. e traz contigo a rosa bravia
tesouros exaltados, estrela poente.
Alexandra.
A lua escondeu-se devagarinho
e o sol nasceu quando caminhavas.
Apenas a aragem soprava de mansinho.
Ainda sinto os teus passos.
Triste, amargo prenuncio em mim!
Mas porque tem de ser assim?
Nada sei, só a cor dos teus abraços.
Os rios correm em águas turvas.
E as árvores bravejam ao céu
o que a minha voz.. esqueceu.
Porque caminhos sombrios me procuras?
Vem antes que a noite se acalente.
E a tempestade celebre sua melodia.
Vem.. e traz contigo a rosa bravia
tesouros exaltados, estrela poente.
Alexandra.
segunda-feira, janeiro 21, 2008
Mulher menina
Levanta-te, ergue do chão o rosto
Não temas a ausência, a voz fria
Esse eterno fogo que te queima
alma traçada... vida vazia!
Caminhos batidos, a terra gasta
poeira nos teus passos cansados
Mulher, menina dos pés descalços
corre enquanto a noite é casta.
Foste menina, em sonhos bordados
Nas asas do vento os entregaste!
Pobre sina a tua... Mulher
Triste metáfora, versos roubados.
Adormeces nos braços da solidão
e o dia esconde-se nas tuas lágrimas.
Abre a janela deixa o sol espreitar
Acorda, agarra o céu na tua mão.
Alexandra.
Não temas a ausência, a voz fria
Esse eterno fogo que te queima
alma traçada... vida vazia!
Caminhos batidos, a terra gasta
poeira nos teus passos cansados
Mulher, menina dos pés descalços
corre enquanto a noite é casta.
Foste menina, em sonhos bordados
Nas asas do vento os entregaste!
Pobre sina a tua... Mulher
Triste metáfora, versos roubados.
Adormeces nos braços da solidão
e o dia esconde-se nas tuas lágrimas.
Abre a janela deixa o sol espreitar
Acorda, agarra o céu na tua mão.
Alexandra.
segunda-feira, janeiro 14, 2008
Nada mais!
Nada mais resta, do que nunca existiu!
Das noites que ignorei o tempo
por ti.. em ti!
Nada mais resta, apenas a lembrança
frágil, sombria e solitária.
No teu Mundo encontrei paz (a paz
que há muito se esqueceu de mim).
Despertaste os meus dias
apaziguaste as minhas noites.
Dissipamos memórias entre histórias
soletradas no teu Mar de rebeldia
reinventamos sonhos, criamos novas palavras
e o vento foi nosso confidente..
Contemplamos a mais longínqua estrela
no perto e no longe, e rasgamos o pensamento!
Na magia dos dias, no silêncio das noites
nada mais resta, do que nunca existiu.
Alexandra.
Das noites que ignorei o tempo
por ti.. em ti!
Nada mais resta, apenas a lembrança
frágil, sombria e solitária.
No teu Mundo encontrei paz (a paz
que há muito se esqueceu de mim).
Despertaste os meus dias
apaziguaste as minhas noites.
Dissipamos memórias entre histórias
soletradas no teu Mar de rebeldia
reinventamos sonhos, criamos novas palavras
e o vento foi nosso confidente..
Contemplamos a mais longínqua estrela
no perto e no longe, e rasgamos o pensamento!
Na magia dos dias, no silêncio das noites
nada mais resta, do que nunca existiu.
Alexandra.
sexta-feira, janeiro 11, 2008
Podia..
Podia te falar do Mar e da Lua!
Contar histórias de encantar
até adormeceres, e dizer baixinho;
Que sou tua!
Mas a Lua virou costas e o Mar
está agitado.. sem rumo.
Podia contemplar-te da mais alta
estrela que toca o céu, enquanto
o sono dos Deuses toma conta de ti!
Podia dizer tanto, tivesse eu asas
beijar-te o pensamento infinitamente
tal anjo embriagado, de aromas recônditos.
Beber das palavras e dizer ao destino
que não se esqueça de nós.
Podia.. repetir tudo o que sabes
na bruma que te acarícia os sentidos.
Mil juras e promessas, feitas ao luar
num murmurar de estrela em estrela
o meu corpo no teu conchegar.
Alexandra.
Contar histórias de encantar
até adormeceres, e dizer baixinho;
Que sou tua!
Mas a Lua virou costas e o Mar
está agitado.. sem rumo.
Podia contemplar-te da mais alta
estrela que toca o céu, enquanto
o sono dos Deuses toma conta de ti!
Podia dizer tanto, tivesse eu asas
beijar-te o pensamento infinitamente
tal anjo embriagado, de aromas recônditos.
Beber das palavras e dizer ao destino
que não se esqueça de nós.
Podia.. repetir tudo o que sabes
na bruma que te acarícia os sentidos.
Mil juras e promessas, feitas ao luar
num murmurar de estrela em estrela
o meu corpo no teu conchegar.
Alexandra.
terça-feira, janeiro 08, 2008
Para sempre..?
Para sempre é muito tempo
e o tempo não sabe, nem quer saber.
Leva-nos as coisas boas, ficam as más.
Escreve a preto e branco, a vida deste e daquele
nas folhas soltas do destino.
Não perde nem ganha!
Vagueia sedento no tempo que o fez tempo
tal cavaleiro solitário numa procura
incessante e alucinada de sua amada.
Na sua plenitude voa mais alto quanto pode
atingindo o que de mais elevado existe.
Depois, volta a ser quem é!
O tempo dos dias cinzentos às noites sombrias.
Porque o tempo e a solidão caminham de mão dada!
Alexandra.
e o tempo não sabe, nem quer saber.
Leva-nos as coisas boas, ficam as más.
Escreve a preto e branco, a vida deste e daquele
nas folhas soltas do destino.
Não perde nem ganha!
Vagueia sedento no tempo que o fez tempo
tal cavaleiro solitário numa procura
incessante e alucinada de sua amada.
Na sua plenitude voa mais alto quanto pode
atingindo o que de mais elevado existe.
Depois, volta a ser quem é!
O tempo dos dias cinzentos às noites sombrias.
Porque o tempo e a solidão caminham de mão dada!
Alexandra.
sexta-feira, janeiro 04, 2008
Essência
Os dias passam..
E o tempo corre, alheio à realidade
esmagado por memórias aprisionadas
silenciadas pela dor de um sentir.
Palavras tatuadas na tua boca
ardem como fogo no meu corpo
despido de pecado, desse cruel ciúme!
Nas trevas da minha ausência
perdi a cor do teu olhar,
perdi a essência que me completava
por esses recônditos abismos.
Ficou tanto por dizer..!
Alexandra.
E o tempo corre, alheio à realidade
esmagado por memórias aprisionadas
silenciadas pela dor de um sentir.
Palavras tatuadas na tua boca
ardem como fogo no meu corpo
despido de pecado, desse cruel ciúme!
Nas trevas da minha ausência
perdi a cor do teu olhar,
perdi a essência que me completava
por esses recônditos abismos.
Ficou tanto por dizer..!
Alexandra.
sexta-feira, dezembro 07, 2007
Utopias
Poemas mudos pintam em palavras
a cópula de um olhar, uma tela irreal!
Histórias de ontem, escritas a cinzel
rabiscadas nas insónias da noite, tacteadas
em mil e uma utopias, no leito dos teus dedos.
Os Deuses adormeceram por fim
vencidos como naufrágos na solidão dos dias
cegos pela poeira da tempestade!
A terra encheu-se de cinzas.
E o teu Mundo perdeu a cor..
Alexandra.
a cópula de um olhar, uma tela irreal!
Histórias de ontem, escritas a cinzel
rabiscadas nas insónias da noite, tacteadas
em mil e uma utopias, no leito dos teus dedos.
Os Deuses adormeceram por fim
vencidos como naufrágos na solidão dos dias
cegos pela poeira da tempestade!
A terra encheu-se de cinzas.
E o teu Mundo perdeu a cor..
Alexandra.
sexta-feira, novembro 30, 2007
Lua de Prata
No etéreo refúgio do teu corpo
pequenos silêncios cúmplices
escondiam-se sedentos, nas tuas mãos.
A noite fria, vestia-se de Outono!
Aromas intensos acariciavam as cores
de um sonho ausente.. esquecido.
Suavemente entre notas melodiosas
segredadas nas lágrimas embriagadas
caídas do teu rosto cândido e sereno!
Árvores despidas, agitadas pelo vento
murmuravam histórias mágicas, entre
sombras prateadas, tatuadas na noite
contemplativas à existência do teu Ser.
Alexandra.
domingo, novembro 25, 2007
domingo, novembro 18, 2007
Feeling Good
segunda-feira, novembro 05, 2007
Sombras errantes..!
Infinitamente por caminhos sombrios
entre tempestades e mil tormentas
tal cavaleiro errante, na sua busca
insaciável pelo oásis da Vida.
Numa luta sem fim, por mares e
marés nas noites mirradas
que nasciam nos dias!
Era esta a sua história..
feita de utopias e quimeras.
Sonhos não tinha!
Carregava o peso da solidão, e
um deserto de memórias plangentes.
Apenas três sementes de esperança
adormecidas na algibeira.
No fim da velha estrada, o olhar
vazio perdido no horizonte.
E com ele, toda a plenitude da vida
esquecida.. desprezada pelos Homens.
Alexandra.
entre tempestades e mil tormentas
tal cavaleiro errante, na sua busca
insaciável pelo oásis da Vida.
Numa luta sem fim, por mares e
marés nas noites mirradas
que nasciam nos dias!
Era esta a sua história..
feita de utopias e quimeras.
Sonhos não tinha!
Carregava o peso da solidão, e
um deserto de memórias plangentes.
Apenas três sementes de esperança
adormecidas na algibeira.
No fim da velha estrada, o olhar
vazio perdido no horizonte.
E com ele, toda a plenitude da vida
esquecida.. desprezada pelos Homens.
Alexandra.
sexta-feira, outubro 19, 2007
Hoje não..
Hoje..
Não quero estar só!
Não quero ser a folha que o vento perdeu
nem as palavras que a tua boca calou.
Não quero ser a sombra que espreita ao Luar
a que adormece no infinito da noite.
Hoje..
Quero ser Eu!
Sentir-me em mim, viver o momento
sonhar e não pensar no amanhã!
Deixar a saudade falar baixinho, e despertar o desejo.
Encontrar a minha paz, adormecer em ti!
Voar nas asas do tempo, no recanto da noite.
Hoje.. vamos deixar que o silêncio nos seduza!
Amanhã, não sei.
Mas hoje... hoje não!
Alexandra.
Não quero estar só!
Não quero ser a folha que o vento perdeu
nem as palavras que a tua boca calou.
Não quero ser a sombra que espreita ao Luar
a que adormece no infinito da noite.
Hoje..
Quero ser Eu!
Sentir-me em mim, viver o momento
sonhar e não pensar no amanhã!
Deixar a saudade falar baixinho, e despertar o desejo.
Encontrar a minha paz, adormecer em ti!
Voar nas asas do tempo, no recanto da noite.
Hoje.. vamos deixar que o silêncio nos seduza!
Amanhã, não sei.
Mas hoje... hoje não!
Alexandra.
domingo, outubro 14, 2007
sábado, outubro 06, 2007
Vem fazer de conta..
Que me conheces como ninguém!
Que nos cruzamos entre caminhos desconhecidos
que ninguém mais conhece!
Vem fazer de conta..
que o teu livro preferido sou eu,
e me descobres a cada virar de página
(em cada palavra soletrada).
Que sou a tela em branco, onde tu pintas
a cor da minha ausência.
Vem.. e faz de conta
Que sou a noite, que te aconchega
guarda-me dentro de ti, como se fosse
frágil.. eterna!
Que sou o silêncio, o silêncio que te inunda
e devora nas horas rubras.
Onde as tuas mãos, tocam as minhas
num fogo infinito!
Alexandra.
Que nos cruzamos entre caminhos desconhecidos
que ninguém mais conhece!
Vem fazer de conta..
que o teu livro preferido sou eu,
e me descobres a cada virar de página
(em cada palavra soletrada).
Que sou a tela em branco, onde tu pintas
a cor da minha ausência.
Vem.. e faz de conta
Que sou a noite, que te aconchega
guarda-me dentro de ti, como se fosse
frágil.. eterna!
Que sou o silêncio, o silêncio que te inunda
e devora nas horas rubras.
Onde as tuas mãos, tocam as minhas
num fogo infinito!
Alexandra.
sábado, setembro 22, 2007
O silêncio de quem Grita!
Passamos pelas coisas, como se estivessem ausentes!
Que importam os sentimentos?
O que nos vai na alma?
Trocamos o rumo às coisas
e construimos muralhas!
Palavras desfocadas, palavras vazias
que magoam, ferem como um punhal.
Gritam, falam enlouquecidos
porque têm os olhos
e a alma envolta na escuridão.
Uma escuridão silenciosa e cega!
Porque a alma fala mais alto
o coração confunde, troca os sentidos.
Deixa de sentir, deixa de ouvir!
No fim, fica o silêncio
um silêncio puro, sereno
que transcende o pensamento.
Alexandra.
segunda-feira, setembro 03, 2007
Memórias mirradas
Hoje passei por ti...
Sentado, olhavas o mar
alheio a quem passa, ausente!
Não deste por mim.
Não sentiste os meus passos que te tocavam
nem os meus dedos que te beijavam de leve.
Chamei-te em silêncio mas o vento apagou
a minha voz!
Apenas o múrmurio das ondas acariciava
o teu olhar, plangente, que se perdia
entre pensamentos e memórias passadas
de um livro inacabado!
As folhas ficaram espalhadas no chão
vazias, envelhecidas pelo tempo.
E a dor, aquela que escreveu
a tua história, dos dias pálidos
mirrados nas noites sem fim
vestiu-se de sonhos e estendeu-te a mão!
Amanhã o sol nasce antes da madrugada
e tu... vais pisar a terra e abraçar o céu.
Alexandra.
Sentado, olhavas o mar
alheio a quem passa, ausente!
Não deste por mim.
Não sentiste os meus passos que te tocavam
nem os meus dedos que te beijavam de leve.
Chamei-te em silêncio mas o vento apagou
a minha voz!
Apenas o múrmurio das ondas acariciava
o teu olhar, plangente, que se perdia
entre pensamentos e memórias passadas
de um livro inacabado!
As folhas ficaram espalhadas no chão
vazias, envelhecidas pelo tempo.
E a dor, aquela que escreveu
a tua história, dos dias pálidos
mirrados nas noites sem fim
vestiu-se de sonhos e estendeu-te a mão!
Amanhã o sol nasce antes da madrugada
e tu... vais pisar a terra e abraçar o céu.
Alexandra.
quinta-feira, agosto 23, 2007
De volta..
sábado, julho 14, 2007
Sonhos de Prata
No crepúsculo da noite
acordada por mil insónisas
pinto a tons de prata
a cor dos teus sonhos.
Cheiram a Mar!
Sabem a canela!
Voei e cheguei a ti
não porque soubesse voar:
Pedi a um anjo, que vi passar!
Falei-lhe de sonhos feitos
de mil cores em aquarela.
Ele sorriu... e contou-me
a mais linda história
que alguma vez ouvi!
Falava de amor e de paz
de lugares mágicos e
desconhecidos... falava
de vida e esperança!
Partiu, e levou com ele
o segredo de um sempre
partilhado nos braços da noite!
Alexandra.
acordada por mil insónisas
pinto a tons de prata
a cor dos teus sonhos.
Cheiram a Mar!
Sabem a canela!
Voei e cheguei a ti
não porque soubesse voar:
Pedi a um anjo, que vi passar!
Falei-lhe de sonhos feitos
de mil cores em aquarela.
Ele sorriu... e contou-me
a mais linda história
que alguma vez ouvi!
Falava de amor e de paz
de lugares mágicos e
desconhecidos... falava
de vida e esperança!
Partiu, e levou com ele
o segredo de um sempre
partilhado nos braços da noite!
Alexandra.
quarta-feira, julho 04, 2007
Silêncio das Palavras..
Vem ter comigo esta noite!
Sem passado, sem "porquês" cruéis
contigo traz o encanto das noites
em poesias e cordéis.
Vem e esquece um resto de tudo!
Olha-me apenas, bebe as palavras
que a minha boca silencia
que te procuram por caminhos
nunca percorridos... recônditos
na minha imaginação!
Sente! Descobre-me
nos segredos que te dou a conhecer.
Não perguntes nada, escuta-me
sem receios sem mentiras sem medos!
Liberta-me do vazio solitário
que veste a noite e pinta o dia.
Amanhecer nos meus sonhos
perfumados de magia.
Alexandra.
segunda-feira, junho 25, 2007
Kiss of Life..
Why can't I be like you?
Flying so high as a kite
Never knowing what you do it for!
When you are young
No one tells you anything
They just hope you don't make the same mistake
and become just like them...
I would wait a thousand years
I'd roll a thousand stars
I'd wait until the sun eclipsed the moon!
I would give the kiss of life
If only you would say!
Come live with me and love me
And, I will surely stay
I will stay...
Why can't I be like you?
Always so wrong, but so right
Never knowing what you'd do it for
For you are young, no one tells you anything
I just hope you don't make the same mistakes
and become just like them!
And, I would wait a thousand years
I'd roll a thousand stars
I'd wait until the sun eclipsed the moon!
Then, I would give the kiss of life
if only you would say...
Come lay with me and love me
And, I would surely stay, I will stay.
(what are you wondering?)
(what are you hungry for?)
(why do you worry?)
I will wait a thousand years
to share my world with you
I'll wait until the sun should kiss the sky
I would give the kiss of life
if only you would say...
Come lay with me and love me
Tell me that you'll stay, I'll stay
tell me you'll stay, tell me you'll stay
say you'll you'll stay.
(what are you wondering?)
(what you hungry for?)
(why do you worry?)
(what are you waiting for?)
I would give
I would give
I would give you the stars
Till the moon is lovers own
I will follow wherever you are
(My kiss for your dreams)
I would give the kiss of life
if only you would stay
come lay with me and love me
and I will surely stay, I will stay!
Gene Loves Jezebel
Flying so high as a kite
Never knowing what you do it for!
When you are young
No one tells you anything
They just hope you don't make the same mistake
and become just like them...
I would wait a thousand years
I'd roll a thousand stars
I'd wait until the sun eclipsed the moon!
I would give the kiss of life
If only you would say!
Come live with me and love me
And, I will surely stay
I will stay...
Why can't I be like you?
Always so wrong, but so right
Never knowing what you'd do it for
For you are young, no one tells you anything
I just hope you don't make the same mistakes
and become just like them!
And, I would wait a thousand years
I'd roll a thousand stars
I'd wait until the sun eclipsed the moon!
Then, I would give the kiss of life
if only you would say...
Come lay with me and love me
And, I would surely stay, I will stay.
(what are you wondering?)
(what are you hungry for?)
(why do you worry?)
I will wait a thousand years
to share my world with you
I'll wait until the sun should kiss the sky
I would give the kiss of life
if only you would say...
Come lay with me and love me
Tell me that you'll stay, I'll stay
tell me you'll stay, tell me you'll stay
say you'll you'll stay.
(what are you wondering?)
(what you hungry for?)
(why do you worry?)
(what are you waiting for?)
I would give
I would give
I would give you the stars
Till the moon is lovers own
I will follow wherever you are
(My kiss for your dreams)
I would give the kiss of life
if only you would stay
come lay with me and love me
and I will surely stay, I will stay!
Gene Loves Jezebel
quarta-feira, maio 23, 2007
Palavras Ocas
segunda-feira, maio 14, 2007
Memórias de Ninguém
A noite caiu nos teus dedos
intensa e silenciosa; tinha
sabor a lua e mar!
Memórias perdidas
pintavam o céu a escarlate.
E as estrelas num adeus infinito
escondiam-se nas tuas mãos!
Aqui, nesta terra de bruma
que não é minha nem é tua
ficou o tempo de ninguém.
Ficou o grito da saudade
as folhas envelhecidas
na sombra dos dias!
Alexandra.
intensa e silenciosa; tinha
sabor a lua e mar!
Memórias perdidas
pintavam o céu a escarlate.
E as estrelas num adeus infinito
escondiam-se nas tuas mãos!
Aqui, nesta terra de bruma
que não é minha nem é tua
ficou o tempo de ninguém.
Ficou o grito da saudade
as folhas envelhecidas
na sombra dos dias!
Alexandra.
domingo, maio 06, 2007
Uma página de Vida
Fechou a porta, e com ela... uma página de vida!
Era Outono e o vento soprava de leve, deixando no ar um cheiro a terra molhada.
Não se lembrava da ultima vez que tinha sentido aquele aroma, a mesma fragância e de como o céu era belo, pintado num misto de ocre e amarelo!
Ficou alí, minutos, horas... uma eternidade, talvez, se pudesse... ficaria assim pra sempre, tatuando aquele momento! Perguntava-se vezes sem conta, o que tinha deixado pra trás!?
A resposta... ontem, hoje e amanhã seria sempre a mesma. Entre ela e aquela porta, nada restou do que nunca existiu... uma página de história, sem letras ou reticências... apenas uma folha em branco!
Os finos raios de sol que timidamente espreitavam entre as nuvens, queimavam-lhe o rosto... um rosto cansado, marcado, gasto por uma ausência de vida, de um saber sentir.
Seria porque o destino assim o quis?
Ou porque ela nunca teve tempo, para o tempo?!
Respirou a brisa que a beijava suavemente... olhou a rua que se perdia no olhar, e com uma sensação estranha, sorriu... sim, sorria ao hoje e a um amanhã!
Quando tinha sorrido pela última vez?
Alexandra.
Era Outono e o vento soprava de leve, deixando no ar um cheiro a terra molhada.
Não se lembrava da ultima vez que tinha sentido aquele aroma, a mesma fragância e de como o céu era belo, pintado num misto de ocre e amarelo!
Ficou alí, minutos, horas... uma eternidade, talvez, se pudesse... ficaria assim pra sempre, tatuando aquele momento! Perguntava-se vezes sem conta, o que tinha deixado pra trás!?
A resposta... ontem, hoje e amanhã seria sempre a mesma. Entre ela e aquela porta, nada restou do que nunca existiu... uma página de história, sem letras ou reticências... apenas uma folha em branco!
Os finos raios de sol que timidamente espreitavam entre as nuvens, queimavam-lhe o rosto... um rosto cansado, marcado, gasto por uma ausência de vida, de um saber sentir.
Seria porque o destino assim o quis?
Ou porque ela nunca teve tempo, para o tempo?!
Respirou a brisa que a beijava suavemente... olhou a rua que se perdia no olhar, e com uma sensação estranha, sorriu... sim, sorria ao hoje e a um amanhã!
Quando tinha sorrido pela última vez?
Alexandra.
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